Assim como outras montadoras no Brasil, a Ford também anunciou na sexta-feira (25/9) o encerramento da venda de carros para locadoras de veículos. O argumento é de que não tem valido a pena, do ponto de vista do lucro, manter este tipo de modalidade comercial por causa da barganha das empresas de locação.
Com isso, segundo a Ford, haverá uma queda de 46% na produção de veículos, o que já levou a empresa a confirmar a prorrogação do prazo do lay off até dezembro. Mas, pela experiência do Sindicato – o primeiro lay off foi em 2016 – a tendência é que na verdade ele seja estendido até maio do próximo ano, diante das suas características.
É fundamental que o trabalhador compreenda que o momento é de extrema dificuldade no país e o seu papel na luta em defesa dos seus direitos.
O Sindicato continuará na briga ferrenha em defesa dos empregos na Ford e em Camaçari, como ocorre desde o agravamento da crise econômica, quando uma série de medidas e acordos foram fechados, evitando demissão em massa, retirada de direitos e redução de salário.
“Estamos vigilantes e mobilizados para enfrentar, junto com os trabalhadores, uma batalha pela empregabilidade na Ford e por nossos direitos”, diz Júlio Bonfim, presidente do Sindicato.