Os trabalhadores do Complexo Ford Camaçari se reúnem em assembleia desde o início da manhã desta terça-feira (12/1), em frente ao prédio da montadora.
O ato convocado pelo Sindicato dos Metalúrgicos ganhou adesão em massa dos trabalhadores – mantendo o distanciamento por causa da pandemia – e busca soluções e caminhos para a luta em defesa dos milhares de empregos da fábrica na Bahia.
Na segunda-feira, a Ford anunciou o fim das operações da empresa no Brasil. Além de Camaçari as atividades também serão encerradas em unidades dos estados de São Paulo e Ceará.
O presidente do Sindicato, Júlio Bonfim, cobrou responsabilidade da Ford com os trabalhadores após anos de incentivos fiscais e lucros exorbitantes em Camaçari, além de contextualizar a instabilidade política e econômica no Brasil, provocadas pelo governo federal, como um dos motivos para a fuga de empresas do país.
Parlamentares compromissados com a classe trabalhadora, como a deputada estadual Olívia Santana; o presidente estadual da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-BA), Pascoal Carneiro; e presidente da FETIM, Aurino Pedreira, além de representantes de outras entidades, também participam da assembleia.