Aconteceu na tarde desta terça-feira (12/1), com a presença do governador Rui Costa, a primeira reunião do recém-formado grupo de trabalho que busca empresas interessadas em investir no parque industrial onde até então funcionava a sede da Ford Camaçari, considerada a maior planta automotiva na América do Sul. Com a decisão repentina da montadora americana em encerrar as atividades no país, milhares de empregos estão em jogo.
Além do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari, o grupo de trabalho é formado por técnicos do Estado, representantes da Federação das Indústrias da Bahia, do Senai Cimatec, entre outros.
O governo da Bahia disse que tem feito contatos com embaixada de vários países em busca de investidores, como China, Coreia do Sul e Japão.
O presidente do Sindicato, Júlio Bonfim, representou a entidade na reunião e destacou a grande preocupação dos trabalhadores com o desemprego, o que vai gerar impactos profundos na economia da Bahia. “Precisamos buscar uma saída para que milhares de trabalhadores e trabalhadoras não percam o emprego. A construção de um parque industrial de autopeças é uma alternativa que defendemos há anos, bem como a chegada de outra montadora pode garantir os empregos, os investimentos e, consequentemente, o fluxo intenso na economia da Região Metropolitana, como estava sendo desde a chegada da Ford, em 2001. Precisamos mais do que nunca unir forças em defesa da classe trabalhadora”, detalha Júlio Bonfim.
