A população vai voltar às ruas no próximo sábado (24) para protestar contra o presidente Jair Bolsonaro, o grande responsável pelo caos sanitário, econômico e político em que o Brasil se encontra. A manifestação nacional acontece em diversos municípios baianos. Em Salvador, será feita uma grande passeata do Campo Grande à praça Municipal, a partir das 10h. A expectativa do movimento é reunir milhares de pessoas em torno do grito “Fora Bolsonaro”.
Desde o começo da pandemia, o governo Bolsonaro tem sido protagonista da disseminação do vírus e agente de propaganda negacionista, ao estimular aglomerações, recomendar uso de remédios sem nenhuma eficácia e rechaçar o processo vacinal. Essa política sanitária desastrosa tem como seu principal refletor o próprio presidente, que fez e faz de tudo para agravar ainda mais a situação. Hoje já são mais de 540 mil mortes por Cvid-19 no país. Números que refletem o completo descaso com a população.
A partir da CPI da Covid ficou ainda mais claro que o governo não agia apenas por pura ideologia barata ao rejeitar dezenas de ofertas de laboratórios, como a Pfizer, mas também por interesse, ao buscar negociar vacinas através de intermediários e cobrança de propina no Ministério da Saúde, como no caso da Covaxin. Ou seja, não bastasse o negacionismo que mata milhares de pessoas todos os dias, o governo investiu na corrupção para se beneficiar.
Assim, dia a dia, novos agentes do governo são denunciados como parte do esquema ilegal e fraudulento de compra de vacina, envolvendo pessoas muito próximas do presidente, acusado até de prevaricar, ao ter ciência de ilegalidades na tentativa de compra de vacina e não ter feito nada para denunciar ou combater o crime.
Mas o caos instaurado por Bolsonaro vai além da questão da pandemia. O desgoverno tem levado o país ao precipício da economia, com fechamento de empresas e milhares de demissões no país. Hoje, já são cerca de 15 milhões de desempregados no país. A ruína provocada pelo governo também passa pelos ataques aos direitos dos indígenas, das minorias, desmatamento crescente e recorde da Amazônia, às universidades, STF, Congresso Nacional e tantas outras instituições ameaçadas por Bolsonaro, que coloca em risco até mesmo as eleições de 2022.
Com rejeição recorde, como apontado pelas últimas pesquisas realizadas no país, Bolsonaro quer se manter a todo custo no poder, colocando em perigo a democracia brasileira. Por tudo isso, “Fora Bolsonaro”.