Enquanto o mundo se estrutura para enfrentar o coronavírus, prevenir o contágio e a disseminação da doença, a Ford vai na contramão desse movimento em Camaçari. A empresa mantém 7,5 mil trabalhadores do setor operacional nas linhas de produção, aumentando o risco de transmissão dentro do ambiente de trabalho.
Medidas de prevenção só valem para uma parte dos trabalhadores. A Ford liberou o pessoal do administrativo para cumprir a jornada em casa, num claro ato de discriminação. Qual a razão de apenas uma parte dos trabalhadores da empresa serem preservados? O coronavírus já provocou a morte de milhares de pessoas no mundo, e já há casos da doença na Bahia. São claros os impactos na economia, mas este momento é de preservar vidas.